quinta-feira, 29 de julho de 2010

Cidadão Comum


Cosegui driblar o crack a e cocaina
O rap me fez tomar um rumo nessa vida
Educaçao e informaçao chave pra libertaçao
e a palavra de DEUS conforta o meu coraçao
Enquanto o mundo segue em guerra o tempo inteiro
Eis me aqui cidadão preto brasileiro
Querendo uma melhor condiçao social
mas me esberro no tal preconceito racial
Quantos iguais a mim estão esquecidos
jogados nas favelas totalmente esquecidos
sem menhuma pespectiva de vida
vendo o crime levar toda a familia
Sistema capitalista destroi o Brasil
esquece da favela que esta por um triz
guerra civil morro contra morro
salve quem puder isso terra de loucos
Quem tem dinheiro manda quem nao tem obedece
E aceita as migalhas que o sistema oferece
a de cima sobe o de baixo sempre desse
a lei capitalista assim prevalece
Revoluçao e o remedio a cura desse cancer
mas sem desmimar seguindo sempre avante
A massa reunida pode crer tem mais poder
Uniao e o segredo a força pra vence
Rap nacional e sinfonia do gueto
Sem preconceito enteda o conceito
Enquoto o mundo gira eu sou mais um
Um cidadão...

Um cidadão comum...

Ontem na favela teve troca de tiro
Policia ou bandido quem e meu inimigo?
Tento por aqui viver normalmente
Mas o meu visual não agrada o tenente
O consumo de Drogas ta a todo vapor
Tem criança adolecente tambem tem doutor
Sobem o morro so pra consumir
Vem cheirar ficar doidão e depois sair daqui
Quanto mais o tempo passa mais a coisa piora
Mais um desempregado se acabando na ypioca
Não cosegue emprego devido a idade
A pele enrrugada ja perdeu a validade
Perdeu a moral e a motivaçao
Não tem onde morar agora dorne no chão
De companhia a velha garrafa de pinga
Que vai lhe acompanhar pelo resto da vida
O jovem carente sem nenhuma opçao
Inocentemente ta com fuzil na mão
Perdeu a infacia correndo nas vielas
Entre os barracos da madeira com piso de terra
Preparado pra matar condicionado a morrer
Pronto pra largar o dedo se assim tever que ser
Não tem nada a perder pois e apenas mais um
Um cidadão comum...

Um cidadão comum...

Rap nacional e sinfonia do gueto
Sem preconceito entenda o conceito
Enquanto o mundo gira por aqui eu sou mais um
Um cidadão comum...


Um cidadão comum...

terça-feira, 27 de julho de 2010

Rapper Maestro apresenta WEB Clipe


Música: Entre Guetos e vielas
Produção: Gibe
Participação: Brodelly
Edição: Marcos MC

Arquitetura do Fragelo



Pois...

Eis a infância desnutrida, garganta ressecada.

É o desemprego que não permite pagar conta de luz e água

Mas o bar está sempre cheio

E o chefe da família ali no meio

Círculo vicioso, frustração da família

Hematomas e ano letivo se repetia

Bem diferente do comercial

O jovem sorridente e sua cerveja no litoral

É o sistema manipulando impondo outra visão

Se a escola ta fechada quem educa é a televisão

Ta tudo errado, professor desmotivado

Ao invés de maçã na mesa é tristeza e maus tratos

Eu não entendo! A violência desperta certa alegria

É o vídeo da professora agredida com milhares de acessos por dia

De quem é a culpa? Eu não consigo descobrir

Enquanto o sangue jorra e mancha tudo por aqui

Arquitetura do fragelo, concreto que mata o verde

Onde dorme o progresso: Em um lar sem paredes

É a satélite fora de órbita
Na polícia e nas ruas? Fotografia morta

Vejo o estado que destina milhões ao carnaval

Deixa sem recursos a assistência social

Devido a isto criança se explora, criança chora.

Criança morta! Engana a fome cheirando cola

Mas a hipocrisia vem a tona, orações à besta

O dinheiro que salvaria a criança agora segue em meias

Santa ceia corrupção prato natalino.

O desvio gera frio, multidão de famintos.

E a verdade... Largaram seus lares, seus sertões.

E em lonas pretas esperam as doações

Comungam com os barracos de madeira derrubados

No mesmo processo que fazem com o cerrado

É o planalto que nasce do sonho e vive em pesadelo

Arquitetura do flagelo, triste enredo

De quem é a culpa? Eu não consigo descobrir

Enquanto o sangue jorra e mancha tudo por aqui

Arquitetura do fragelo, concreto que mata o verde

Onde dorme o progresso: Em um lar sem paredes

É a satélite fora de órbita
Na polícia e nas ruas? Fotografia morta

Pra quem não conhece agora eu apresento

Porta voz do sofrimento

em combate com a esperança

Pra atingir o coração que se canta

Pois a vitória e superação da opressão

Depende de cada irmã e cada irmão

Pois... O descaso constante

Arquitetura do fragelo, duelo de gigantes

De um lado o poder aquisitivo

Em outro o povo alienado, porém destemido...

Arquitetura do fragelo
Arquitetura do fragelo

Arquitetura do fragelo


Rapper Maestro e Aborígine